domingo, 16 de agosto de 2009

Um caminho...uma vida...uma história

Os sonhos nascem nas noites estreladas de serão, nos momentos em que menos esperamos,nos lugares desconhecidos,todos os dias temos um sonho para alimentar.........
Neste lugar desconhecido por muitos nascia um jé ninguem que vivera a sua infancia com os tios que passou estes momentos sem escola,e nem carinho dos pais como as outras crianças..... desde cedo apredeu deixar de ser espectador da sua propria existencia e passou a ser actor das suas emoçoes, desorientado, despresado por muitos porq ninguem pensara que um dia viria ser alguem. Como todos só precisava de uma opurtunidade para caminhar.....
Aprendeu que muitas vezes para venser é preciso lutar e para lutar é necessario que haja um adiversario não falo dos adiversários exogeno mas dos que estão dentro de nós,sei que muitas vezes nos sentimos imcapazes de caminhar. Sem forças ,com fome ,com sede com medo de nos expressar-mos com vergonha de erguer a cabeça e dizer eu sou capaz de fazer algo diferente tudo isto porque temos medo de enfrentar o nosso pior inimigo ” o medo” não esperamos que a sorte ou a opurtinidade vem bater a nossa porta mas nós mesmos temos de ir busca-lo............
Nalgumas vezes cheguei mesmo a pensar que um dia não seria ninguem nesta sociedade em que os mais fortes passam por cima dos mais fracos, sociedade sem piedade nem respeito dos recem-nascido, daqueles que um dia viriam a ser o futuro da humanidade sociedade com um sistema de vida muito complicado que só compreende quem faz parte do sistema.......... soltem-se sejam aventureiros como Marco Polo, vivam a vida como se amanha ela deixará de existir,tornam-se felizes contribuindo pela felicidade dos outros........se me permitam estou abrir as paginas da vida de um jovem que quando criança andou nas ruas de Luanda curtindo a sua infanci vendendo petroleu,cigarro e outros para poder ajudar no sustento de casa, mas tambem teve as suas aventuras fugindo de casa com os amigos para ir a praia brincar e até aprontando com tudo e todos até altura em a sua mãe vendo-o fora do sistema de ensino tiro-o de Luanda e voltou para a terra natal”G.A” viver ao lado da mãe com os irmãos era muito divertdo, com ela tiver a opurtunidade de ter uma escola e tudo o que não tive, o que não percebia é que não podia ir ver o meu pai que estava a 7 km de nós.
Estavamos numa epoca atrrorizante em que os pais tinham de sacrificar-se o bastante para dar aos seus filhos aquilo que merecem. Até a terceira classe ainda tinha uma voz que todos os dias dizia-me vai a escola eu sem noção do quanto é bom ter uma mãe que se preocupa com o futuro dos filhos não persebia nada,”era a minha mãe”.


Publicado por: Kieza

o poder dos sonhos

“Não importa qual tenha sido o passado de uma pessoa: seu futuro é imaculado”.
Ditado popular

nenhuma vida estagna mediante um passado. Não há karma que impeça a evolução e a prosperidade, tudo depende da visão e do sonho de cada um. Crer e persistir em concretizar esse sonho é que nos eleva a alma (por mais impossível que se assemelhe). Se tens um sonho persegue-o. Claro! Não esperes um caminho coberto por tapetes vermelhos e ladeado de buffets ricos. Não...não esperes isso. É dificil, é contra-corrente, é saltar sem pára-quedas e tudo pode acontecer...mesmo tudo! Nada é impossível perante a força de um sonho! Por isso, ontem quando me pediram para ir ao Centro de Acolhimento de crianças em Viana - Luanda fiquei assustada. Reconheço, que a responsabilidade é enorme. Mas o medo era maior. Tinha medo de me sentir pequena perante aquelas almas destroçadas, perante cenários de miséria, medo...talvez de ser incapaz de me confrontar com mundos que só vejo nos noticiários e televisões. Mas, sacudi todo esse medo e aceitei com toda a responsabilidade o convite de um jovem estudante de medicina. Este, na cadeira de saúde social acabou por travar conhecimento com o centro fundado pelo padre Horácio da instituição Verbo Divino e acabou por realizar um peditório que iria entregar aos meninos. Acabei, mais uma vez, numa sequência de acasos por ser convidada a participar na actividade.
Lá fomos da Maianga até Viana a ouvir Amália Rodrigues. No carro quatro pessoas, felizes por irem realizar uma actividade meritória...após uma hora de engarrafamento tremendo desde o Cassenda até Viana, lá chegamos a um pátio coberto de terra vermelha e pontuado por um imbondeiro.

Os muros pintados de amarelo escondiam um terreiro com árvores e pequenas edifícios de um piso onde as tarefas e actividades do centro são conduzidas. Fiquei agradavelmente surpreendida porque embora não haja um mínimo de luxo há uma modéstia plena de dignidade. As crianças correm num pequeno recinto de areia com duas balizas. Pequeno mas muito útil ao exercício, ao convívio e à necessidade de ser criança daqueles senhores das ruas e da amargura da vida. Fiquei a vê-los até que se juntaram a nós para a actividade. Lá vieram muito contrariados. Afinal, estavam a realizar uma actividade fundamental: Brincar...e o que é mais importante que a brincadeira? após entrarmos para o refeitório...ficaram ali a olhar para nós...e eu parada enchi-me de confiança. Foi quando o Edson se lembrou de direccionar a abertura do momento para mim. E, com todos aqueles olhos àvidos de pressa virados para mim...não hesitei. E a forçar a minha voz baixa e fina tentei falar para todos. A plateia não era fácil...
-"todos os dias falam, falam..." - percebi que apenas palavras não movem corações. estas crianças estavam cansadas de palavras e sedentas de amor, de explicações, de certezas e de atenção...não querem palavras. Reduzi a oratória a algumas linhas em que comecei por lhes reconhecer o mérito e o valor. Reconheci as dificuldades que os atormentam, mas que sabia que todos eles tinham um sonho. E que os queria ouvir dizer quais e que nunca iam desistir deles. E depois, como se precisasse de algo que me ajudasse a continuar, encaminhei os seus sonhos ao criador. Pois, porque a tarefa de os fazer continuar apesar dos pesares, não é fácil...quem sou eu para lhes pedir isso? Entreguei esse pedido a Deus...e vi alguns olhos abrirem-se mais, como que a perguntarem se existe mesmo! E eu disse: Porque Ele quer o melhor para todos nós...
Espero ter suscitado alguma esperança naquelas crianças corrompidas pela dor. Terminadas as apresentações, fomos perguntando um a um as razões que os levaram ao centro, e por último qual o sonho de cada um.

Lá se foram abrindo e contando timidamente algumas coisas...mas a maior parte recusou-se a falar da família e das razões que os levaram lá...no entanto, os sonhos saltavam das suas bocas como hinos á esperança.




N

sábado, 1 de agosto de 2009

Deus sabe o que faz

Na vida há acasos que no fundo não existem. Coincidências que nem com as probabilidades todas poderiam acontecer. No fundo é a voz de Deus que nos ilumina e tenta de forma quase óbvia guiar os nossos passos. Mas há o livre-arbítrio que O impede de pegar em nós e evitar o sofrimento que passamos. Mas por vezes chegamos a sofrer porque ignoramos os sussurros que chegam até nós. Leves sopros de vento que podem poupar muito sofrimento. Mas todos os dias podemos seguir a Vontade de Deus. Estamos sempre a tempo de regressar e de seguir o nosso coração. Estamos sempre a tempo, pois nunca é tarde para recomeçar; o importante é termos força para nos levantarmos sempre que nos tropeçarmos.